segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Duende e a Dona Natureza

Lá vai o pequeno duende,
Muito preocupado, na floresta,
Pois Dona Natureza está doente
já não há motivos para festa.

--- Porque tão triste, Dona Natureza?
--- Estão me matando, Senhor Duende!
--- É coisa do bicho-homem,com certeza!
--- Este bicho malvado! Quem o entende?

---Antes, só derrubava as árvores velhas!
---Agora, acaba com tudo, de forma brutal!
---Precisava é de um puxão de orelhas!
---Sabe construir máquinas! Se acha o tal!

Então, avistam alguem
Era o bicho-homem com a serra elétrica.
Não vai machucar mais ninguem!
Gritou o duende, de forma histérica.

Ficou, então, invisivel.
Colhendo o pó de várias flores.
Jogou tudo na cara do ser desprezível.
E este, se contorceu, cheio de dores.

Ficou cego, por um segundo.
Deixando cair a serra elétrica, em cima do cinto.
As calças cairam, e com a maior vergonha do mundo
fugiu. Deixando o pequeno duende, rindo.

---Pronto, Dona Natureza
Espantei o bicho-homem, de vez!
---Ah, duende! Ele voltará, com certeza...
---E seja alérgico à abelhas, talvez...

Disse o pequeno duende,
preparando uma armadilha.
---O que será que ele pretende?
Pensou Dona Natureza, diante do Senhor Sol que brilha.

O Senhor Sol, bondoso, respondeu:
---Se pudesse, não esquentaria o bicho-homem,
No começo, agia só por instinto, agora, se perdeu
e os recursos da Dona Natureza, a cada dia, somem!

---Ah, Senhor Sol! Eu juro
que se não fosse o pequeno duende...
me meteria num buraco escuro...
E desistiria de ser bela e verde!

---Não desista, Amiga Natureza!
O bicho-homem ainda vai se arrepender...
---Não duvido! Tenho certeza...
Só espero que não seja tarde demais...
E que eu própria, não consiga ver isto acontecer!

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